terça-feira, 18 de junho de 2013

E agora José?

Acabou? É isto?
Pelo jeito terei que continuar a postar situações no blog,  interessantes para o meu trabalho, pois foi com vários destes que consegui entender como funciona e recebi ajuda de muitos, com atividades interessantes que possibilitam uma visão melhor de como ensinar!!!

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Meu Primeiro Beijo - Situação de Aprendizagem - Andrea


Situação de Aprendizagem : MEU PRIMEIRO BEIJO

7º ano/ 6ª série - 6 aulas
 -Leitura com alunos; interpretar o texto e fazer um roda de conversa sobre o assunto (quem já experimentou o primeiro beijo, emoções, sensações, apesar da idade, podemos conversar e relatar experiências não só de fatos, como também do imaginário em livros, filmes, novelas. O que pensam sobre o assunto.)
- Apresentar a música "Eduardo e Mônica" - Legião Urbana - Poesia e versos/ estrofes/ refrão/ rima/
- Informações implícitas e explícitas no texto; palavras chaves para melhor compreensão;
- Apresentar a música " Com que roupa" - Noel Rosa - Leitura e interpretação
 -Quem é a personagem do texto; fazer um boneco de papel e pedir que os alunos o desenhem; 
 -Com que roupa eu vou   a uma festa? Apresentar um figurino desenhado ou colado - interdisciplinaridade com educação artística
 -Apresentar e ou pedir pesquisa com outras letras de música que contenham narrativas; (alguns exemplos: Meu guri, Faroeste Caboclo, letras de Adoriram Barbosa, Zeca Pagodinho, etc)
- Gênero dos textos - Narrativa / poesia
- Avaliação - compreensão dos textos, leitura, participação das aulas,
- Objetivos - relato ; produção de texto

Atividade de compreensão de texto - Letra de Música - Eduardo e Mônica

Dados sumários sobre o texto:
Autor:
Título da obra:

Estrutura da narrativa
1) Personagens
Identifique os traços físicos e psicológicos dos principais personagens:
Eduardo:
Mônica:
A seguir, recorte de jornais ou revistas pessoas que representem os protagonistas.

2) Enredo
Faça um resumo da história (princípio – meio – fim).

3) Ambiente
Qual é o tipo de ambiente predominante: físico (a natureza, o campo, a cidade) ou social (algum agrupamento social específico, alguma parcela da comunidade, fábrica, colégio, clube, família)?

4) Tempo
Quanto tempo você acha que se passou desde que as personagens se conheceram até o final da história? Justifique seu raciocínio.

5) Foco narrativo
O narrador é narrador-personagem ou narrador-observador?

6) Público-alvo
A que leitor esse texto se destina?

Vocabulário
1) Pesquise sobre as seguintes personalidades mencionadas no texto:
Godard
Bandeira
Bauhaus
Van Gogh
Mutantes
Caetano
Rimbaud


2) Há muitas expressões coloquiais (informais) no texto. Para que servem?

3) Dê o significado destas expressões:
a) “Eu não estou legal”.
b) “Não aguento mais birita”.
c) “Eu vou me ferrar”.
d) “O Eduardo de camelo”.
e) “Batalharam grana e seguraram legal”.
f) “A barra mais pesada que tiveram”.
g) “Que nem feijão com arroz”

4) Utilizando expressões próprias da linguagem dos personagens, o autor conta a história. Explique o significado dos trechos seguintes, como no modelo:

“... falava coisas sobre o Planalto Central” – Mônica explicava política para Eduardo.

a) “... ainda no esquema escola-cinema-clube-televisão” –
b) “... coisas sobre o céu, a terra, a água” –
c) “Ela era de Leão e ele tinha dezesseis” –

Interpretação
1. Por que num momento do texto é falado que o “filhinho” é do Eduardo e não do casal? Explique.
2. Que relação existe entre o narrador da história e o casal Eduardo e Mônica? Comprove com uma passagem do texto.
3. Qual o tema principal do texto?
4. Quem sofre mais transformações na história: Eduardo ou Mônica? Por quê?
5. Você acha que um ajudou o outro a se transformar ou foram mudanças naturais? Justifique sua resposta:
6. Essa letra de música possui elementos narrativos? Por quê?
7. Observe que o texto começa e termina com os mesmos versos. Que justificativa podemos apresentar para esta estrutura?
8. Para você, "existe razão nas coisas feitas pelo coração"? Justifique.
9. Faça um comentário sobre a história. 


10. Extra - Relativo a cada série/ano, será pedido uma declaração de amor com os textos trabalhados.

domingo, 16 de junho de 2013

Situação de aprendizagem com a crônica "Avestruz" do Mário Prata

Situação de aprendizagem com a crônica "Avestruz" do Mário Prata

Para o  sexto ano
1º - O professor inicia a aula comentando sobre este gênero textual: a crônica;
2º - Faz uma leitura compartilhada da crônica "Avestruz";
3º - Oralidade: peça para os alunos apontarem algumas características da crônica no texto lido;
4º - Dividir a sala em grupos apresentando para cada grupo um gênero teatral: drama, comédia, farsa, tragédia, surrealismo entre outros.
5º - Após a escolha, cada grupo apresentará a crônica "Avestruz" através de um gênero teatral, somente na oralidade.
6º - Outro momento desta situação de aprendizagem: dar uma nova versão para a  crônica através da escrita pela visão de uma personagem, levantando com os alunos as possíveis personagens na crônica lida: o filho da amiga do narrador, a amiga do narrador, o avestruz, Deus, o pai do filho da amiga do narrador, Adão marido da Eva, o psicólogo.
7º - Para cada personagem criado pela classe, faça com a sala uma pequena introdução da crônica na visão da personagem assim, o aluno já tem uma introdução e necessita apenas de dar continuidade ao texto;
8º - Apresentação do textos lidos numa roda de conversa literária na sala de aula.
Previsão de 4 aulas para esta situação de aprendizagem.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Homenageando uma escola pública de qualidade: EE de São Paulo



A Escola Estadual São Paulo, originalmente denominada Ginásio do Estado de São Paulo, é uma tradicional escola pública brasileira, administrada pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo e localizada no centro da capital paulista, junto ao Parque Dom Pedro II. Fundada em 1894, possui grande importância na história do ensino público no estado de São Paulo.

Foi o primeiro ginásio instalado na cidade de São Paulo e, por muito tempo, referência nacional no ensino secundário, tendo sido responsável pela formação de um grande contingente de líderes políticos, intelectuais, cientistas e empresários de destaque na sociedade brasileira. O ingresso, como nos demais ginásios do estado, deu-se por muitas décadas por meio de concurso.

Ocupou diversas instalações, entre elas o edifício da Pinacoteca do Estado, e sofreu mudanças substanciais em sua metodologia, em função das diversas adaptações do ensino público registradas no país a partir da década de 1960. Nomes dados à esta unidade escolar:

Ginásio de São Paulo
1 9 4 3 Colégio do Estado da Capital
1 9 4 5 Colégio   Estadual    Franklin     Delano   Roosevelt
1 9 4 6 Colégio   Estadual     Presidente  Roosevelt
1 9 5 6 Colégio  Estadual   de  São Paulo
1 9 8 3 E. E. S. G.  Pastor  Leivas  Macalão
1 9 8 3 E. E. S.G. de São Paulo
Atual : E. E. São Paulo

É reconhecido o mérito da Escola Estadual São Paulo na qualidade do ensino que oferta, fato revelado pelo Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo - Saresp, sendo considerada uma escola modelo. Para que tal representatividade no meio educacional de São Paulo se mantenha, e para que ela não seja resultado de práticas promotoras de desigualdade a partir de critérios econômicos, caberá à escola manter o seu padrão de ensino, dando condições iguais aos alunos, ofertando-lhes o que é garantido por lei, neste caso especificamente a gratuidade de acesso ao direito que vem realizar: o direito à educação.

Como diz uma emérita  profissional da educação, que um dia dirigiu este estabelecimento de ensino: meus alunos é necessário o açúcar e o sal:

O açúcar para adoçar e o sal para dar o sabor na aprendizagem escolar. Então, "só depende de nós para que a Escola Estadual de São Paulo  continue  a promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”.
OBRIGADO (texto de abertura da comemoração do aniversário da E.E. São Paulo, lido e adaptado pelo professor Jarbas Bispo em setembro de 2009)

Prova sobre figuras de linguagem



 Prova Tema:  Figuras de Linguagem
01. Em: "... das coisas ásperas, das coisas tristes, das coisas frias..." há um agrupamento de palavras e ideias na mesma ordem, como um recurso estilístico chamado:
a) prosopopeia                    b) anáfora                       c) apóstrofe                d) antonomásia               e) catacrese
02. Na expressão: "Eles têm poder; nós, dinheiro", a figura de linguagem  empregada é:
a) anáfora                              b) elipse                        c) zeugma                     d) assíndeto                    e) hipálage
03. Assinale a figura de linguagem da frase seguinte: "Toda a cidade se alegrou com a sua vinda."
a) perífrase                           b) catacrese                   c) polissíndeto               d) metonímia               e) apóstrofe
04.  Assinalar a alternativa correta, correspondente às figuras de linguagem, presentes nos fragmentos a seguir:
I. "A moral legisla para o homem; o direito, para o cidadão."
II. "Isaac a vinte passos, divisando o vulto de um, para, ergue a mão em viseira, firma os olhos."
a)  hipérbole, hipálage                    b)  zeugma,  assíndeto            c) anáfora, polissíndeto
d) pleonasmo,  eufemismo            e) hipálage, polissíndeto
05. Reconheça e classifique as figuras de linguagem em :
I -  “Terrível hemorragia de sangue”.       II -  “Oxalá tenham razão”.     III -  “Trejeita, e canta, e ri nervosamente”.
a) pleonasmo, assonância e anáfora     b) anáfora, assíndeto e pleonasmo           c) polissíndeto, elipse e pleonasmo
d) pleonasmo, elipse e polissíndeto      e) polissíndeto, pleonasmo e elipse
06 – Observe os trechos abaixo:
I – “Este prefácio, apesar de interessante, inútil”  (Mário de Andrade)
II – “Era véspera de Natal, as horas passavam, ele devia de querer estar ao lado de lá-Dijina, em sua casa deles dois, da outra banda, na Lapa-Laje” (Guimarães Rosa)
III – “Em volta: leões deitados, pombas voando, ramalhetes de flores com laços de fitas, o Zé-Povinho de chapéu erguido” (Aníbal Machado)
IV – “Rubião fez um gesto. Palha outro; mas quão diferentes. “(Machado de Assis)
V – “Tende piedade de mulher no instante do parto
        Onde ela  é como a água explodindo em convulsão
        Onde ela  é como a terra vomitando cólera
        Onde ela  é como a lua parindo desilusão” (Vinícius de Morais)
Os autores empregaram as seguintes figuras de linguagem:
A)  anáfora, zeugma, assíndeto, pleonasmo e elipse             B) zeugma, assíndeto, anáfora, elipse e pleonasmo
C) pleonasmo, anáfora, zeugma, elipse e assíndeto              D) elipse, pleonasmo, assíndeto, zeugma e anáfora
E) zeugma, pleonasmo, assíndeto, elipse e anáfora
07 – “Da noite a tarde e a taciturna trova soluça...” Empregou-se nesse verso a prosopopeia e outra figura de linguagem:
A) assonância                     B) paronomásia                 C) aliteração                D) hipálage                  E) anáfora
08 – I –“Redondos tomates de pele quase estalando” (Clarice Lispector)
        II – “Avista-se o grito da araras” (Graciliano Ramos)
        III – A virgem dos lábios é uma das personagens  mais famosas de nossa literatura
        IV – “ O arco íris saltou como serpente multicolor nessa piscina de desenhos delicados” (Cecília Meireles)
Os fragmentos acima apresentam:
A) aliteração, catacrese, antonomásia e metáfora      B) antonomásia, aliteração, catacrese e metáfora
C) catacrese, sinestesia, antonomásia e metáfora       D) catacrese, sinestesia, antonomásia e comparação
E) catacrese, sinestesia, perífrase e comparação

09 – “ É fria, fluente, frouxa claridade
           Flutua como as brumas de um  letargo ...” (Cruz e Souza)
A) assonância                       B) paronomásia                C) anáfora                D) hipálage              E) aliteração

Uma boa aula de redação: coesão e coerência

Uma boa aula de coesão e coerência na redação

Assalto a lingua portuguesa